Vício tecnológico

Boa noite leitores ! Recentemente ouvi uma entrevista com o Pe. Joãozinho na emissora Canção Nova que me fez refletir sobre o uso da tecnologia que de tempos em tempos vem trazendo cada vez mais inovações e novidades. Esse avanço tecnológico traz muitos benefícios, mas pode causar problemas de relacionamentos familiares caso limites não sejam implantados entre os membros das famílias. Ex: O filho/marido/esposa que já tem todas suas atividades necessárias, como trabalho, estudo, arrumar a casa, cuidar da higiêne, saúde entre outras. Ao conectar-se a internet se depara com uma infinidade de informações e atrativos que acabam consumindo um certo tempo e em muitas vezes há o isolamento. Reduzindo assim o tempo que a família passa unida, em atividades conjuntas, como conversas, almoço famíliar, a troca de carinho/afeto entre os membros da família. Em conversas, tenho escutado muitas pessoas que reclamam de seus filhos que vivem no computador ou no vídeo game, que maridos que trabalham nesta área de técnologia, além do expediente usam o notebook da empresa para trabalhar em casa. Eu confesso que quando eu estudava no ensino médio e estava no meu primeiro ano de faculdade, eu gostava muito de jogar alguns jogos pelo computador no estilo "multiplayer", onde eu através da internet me conectava a um servidor, e lá conectado estavam uma série de pessoas do mundo todo jogando tal jogo. E ainda existia um "ranking" que era uma classificação das pessoas com maior número de pontos, que estariam no topo deste ranking, e para conseguir estar nesse topo dependia de muitas horas de jogo. Eu também joguei um outro jogo de estilo RPG (Role Playing Game, em português jogo de interpretação de papéis), onde você é um personagem, que se conecta a um cenário, e neste cenário existem muitos outros jogadores, e a cada luta que você ganha, você vai aumentando sua força, você consegui encontrar armaduras, armas, entre outros ítens no cenário para desenvolver seu personagem. E para você conseguir força e mais ítens, você precisa de mais disponibilidade para jogar. Meu tempo era dividido entre jogar, estudar e fazer os trabalhos da faculdade (que não era fácil), academia, trabalhos na igreja, trabalho, amigos, família. Imagina se eu namorasse nessa época... Lembro que o tempo para dormir, com a família, amigos e faculdades estavam sendo impactados. Graças a Deus, certo dia refleti sobre todas as coisas que eu fazia, temos que procurar gastar os nossos momentos de vida, com coisas que realmente nos desenvolva pessoalmente e profissionalmente, nos faça felizes e tragam coisas boas. Foi onde impus limites para minhas atividades, aumentei minha disciplina e consequentemente, minha qualidade de vida. Internet, Computadores... nos ajudam muito, quando precisei dar nó em gravata para apresentar meu TCC e meus pais não sabiam, recorri a internet onde tinha a explicação. Encontramos diversas informações que nos auxiliam no dia-a-dia, podemos comunicar com pessoas que estão localizadas a distância com uma grande rapidez e conforto. Esses jogos modernos, online, de melhores gráficos e jogabilidade, são uma forma moderna de diversão, entretendimento, segura, diversificada, as vezes paro e penso como os jogos estão bem feitos, parecem pessoas reais atuando. Tudo isto é bom, mas se usarmos de maneira errada, estamos impactando com nossas vidas. Saber dividir o tempo que você tem, com as atividades que você realiza no seu dia-a-dia. é consequencia de uma melhor qualidade de vida. O controle desse tempo isolado, elimina deficiências no relacionamento com pessoas e amigos, o divertimento não pode ser só quando se está isolado das pessoas, Caso você tenha percebido ou esteja reclamando desse tipo de comportamento entre seus filhos, sugiro promover limites e atividades que exija a participação de todos. Esse vício tecnológico é apenas um dos problemas do mau uso da tecnologia moderna, outros problemas referentes a esse mau uso podem irei tratar nos próximos artigos. Espero que estejam gostando, e estou a disposição para atender pedidos. Uma ótima semana.